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Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, testa positivo para Covid-19 pela 2ª vez este ano

 

 

Foto: Janaína Pepeu/Foto


 A Prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra, testou positivo para a Covid-19, na segunda-feira (27).


De acordo com a assessoria de comunicação, a prefeita está com os sintomas desde o último sábado (25). A gestora segue bem, com sintomas gripais, sendo acompanhada por médicos e em isolamento domiciliar.


Essa a segunda vez que a chefe do Executivo municipal testou positivo para a Covid-19. Em abril deste ano ela foi infectada e foi monitorada em tratamento domiciliar.


Fonte: Por g1 Caruaru

Entenda a diferença entre os sintomas de Covid-19 e da gripe

 

Foto: cco creative commons/divulgação

Neste fim de ano, em meio à pandemia de Covid-19 - embora com queda acentuada das curvas de mortes e infecções - crescem no Brasil os casos de gripe. As duas doenças podem confundir, dada a semelhança dos sintomas.

O conhecimento e a reação aos sintomas são necessários diante dos riscos de transmissão da Covid-19. Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma pessoa infectada deve, além de procurar atendimento, ficar isolada de outros indivíduos e fazer quarentena durante 14 dias. O prazo pode ser menor, dependendo das orientações das prefeituras.

Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, não é possível definir se uma pessoa está com Covid-19 ou com gripe apenas com a análise do profissional, chamado no jargão técnico de diagnóstico clínico.

Para a avaliação do quadro de saúde do paciente é preciso realizar testes. No caso da Covid-19, há diferentes modalidades, como os testes de antígeno ou laboratoriais PCR. No caso da gripe, também há distintos tipos de exames.

Por isso, a infectologista destaca a importância de que, diante de sintomas, as pessoas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados à realização do diagnóstico.

Gripe x Covid-19

Embora os sintomas sejam bastante parecidos, há especificidades entre as duas doenças. Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Coriza ou nariz entupido e dor de garganta podem aparecer, mas são menos frequentes.

A gripe pode evoluir para casos graves e até mesmo para a morte. Segundo material explicativo do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF-Fiocruz), a hospitalização e a possibilidade de óbito estão, em geral, vinculadas aos grupos de alto risco. A influenza pode também abrir espaço para infecções secundárias, como aquelas causadas por bactérias.

Na Covid-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes. A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.

A Covid-19 também pode avançar para quadros mais graves, como evidencia a marca de mais de 600 mil pessoas. Pessoas nessas situações mais graves ou críticas podem ter forte falta de ar, pneumonia grave e outros problemas respiratórios que demandem suporte ventilatório ou internação em unidades de terapia intensiva.  


“A Covid-19, principalmente agora, dá muita queixa de perda de olfato e paladar. A influenza costuma deixar mais prostrado, acamado, dor no corpo, sensação de congestão. Quando a gente compara as duas, a influenza dá muito mais sintomas. Pra gente fechar o diagnóstico, somente com exame laboratorial”, diz Ana Helena Germoglio.

Fonte: Agência Brasil

Quer emagrecer? Beba este suco natural de cenoura, laranja e limão

 

Shutterstock


 Caso queira emagrecer ou esteja ativamente tentando perder peso e levar uma vida mais saudável, então te convidamos a experimentar esta receita de suco natural de cenoura, laranja e limão, divulgada no site Tudo Gostoso, que o vai ajudar a conquistar os seus objetivos.


Sinta-se bem!


Ingredientes


- 1 cenoura picada;


- 1 fatia de abacaxi picado e sem casca;


- 2 copos de água;


- 1 copo de suco de laranja;


- 1 limão com casca e cortado ao meio.


Preparação


. Para começar, acrescente no liquidificador o abacaxi e a cenoura;

. De seguida, esprema o limão dentro do liquidificador e acrescente a água;

. Bata todos os ingredientes no liquidificador;

. Caso queira, adicione gelo e açúcar;

. Consuma logo de seguida.


Fonte: Notícias ao Minuto

Remédio para colesterol reduz infeção por coronavírus em 70%, diz estudo

 

   

Shutterstock


 De acordo com um estudo realizado por investigadores do Reino Unido e da Itália, publicado esta sexta-feira no Frontiers in Pharmacology, um medicamento usado para tratar o colesterol reduziu a infeção por coronavírus em 70% em estudos de laboratório. A equipe de investigadores pede mais ensaios clínicos para explorar o uso do medicamento como uma potencial terapia contra a Covid-19. 


O estudo revela que o fenofibrato e o ácido fenofíbrico resultaram numa redução significativa na infecção por coronavírus em células humanas quando o fármaco foi usado em concentrações seguras e aprovadas.


"Os nossos dados indicam que o fenofibrato pode ter o potencial de reduzir a gravidade dos sintomas da Covid-19 e também a disseminação do vírus", disse a Dra. Elisa Vicenzi, do Instituto Científico San Raffaele em Milão. “Sendo que o fenofibrato é um medicamento oral muito barato e disponível em todo o mundo, juntamente com o seu extenso histórico de uso clínico e o seu bom perfil de segurança, os nossos dados têm implicações globais”.


O fenofibrato e o ácido fenofíbrico atuam inibindo a superprodução de citocinas ligadas à infeção por coronavírus, tratando a inflamação das vias aéreas, bem como prevenindo a coagulação sanguínea.


Fonte: Notícias ao Minuto

Fundador da Unimed morre de Covid-19 em Maceió

 

  

Foto: Divulgação OCB


 O médico Marcos Antônio Braga da Rocha, fundador da Unimed Maceió e presidente do Sistema OCB, foi sepultado nesta sexta-feira (6) em um cemitério da capital. Ele morreu na quinta (5), aos 70 anos, em decorrência de complicações da Covid-19.


Colegas de profissão disseram que o médico não se vacinou contra a Covid e que dizia ser contra a vacinação.


O pneumologista foi diretor-geral do Hospital Sanatório entre os anos de 1994 e 2000. Ocupou a presidência da Liga Alagoana Contra a Tuberculose e presidiu as federações da Unimed em Alagoas e Sergipe.


Em suas redes sociais, a Unimed exaltou o empenho do médico à frente da cooperativa: "Dr. Marcos Rocha escreveu seu nome na história do cooperativismo alagoano. Seu legado será sempre lembrado".


O Sistema OCB divulgou uma nota de pesar pela morte do médico.


"É com muito pesar e tristeza que o Sistema OCB/SESCOOP Alagoas informa o falecimento do seu presidente, Marcos Rocha. Marcos Rocha realizou um brilhante trabalho à frente da entidade. O avanço do cooperativismo em Alagoas se deve muito a ele. Dr. Marcos deixa um legado de como é possível transformar o mundo. Nossos sentimentos à esposa, aos filhos e netos. A família do cooperativismo em Alagoas perde um mentor que deixou grandes ensinamentos".


Fonte: G1 AL

Tem manchas brancas nas unhas? Saiba o que isto diz sobre a sua saúde

 

   

Shutterstock


 Já se perguntou por que motivo aparecem manchas brancas nas unhas? Se tem essas marcas, ou se as suas unhas se encontram extremamente frágeis e quebradiças, é possível que exista algum problema de saúde.



Manchas ou pontos brancos nas unhas podem ser indicadores de algum tipo de infecção ou que o seu organismo tem deficiência de nutrientes.


O termo técnico para essas manchas é leuconiquia e, segundo a publicação médica Healthline, elas podem ter várias causas.


O problema pode não passar de uma reação alérgica - seu corpo pode ter reagido mal, por exemplo, ao esmalte ou removedor -, ou pode indiciar uma infecção fúngica. A onicomicose trata-se de um fungo comum que tende a aparecer nos dedos das mãos e dos pés, deixando as unhas frágeis e quebradiças.


Noutros casos, o aparecimento de manchas brancas está associado ao déficit de algum mineral. A publicação Healthline sublinha, ainda, que a deficiência de zinco e de cálcio pode provocar o surgimento desse tipo de marcas. O Sistema Nacional de Saúde Britânico (NHS) salienta também que a leuconiquia pode ser igualmente um sintoma “de deficiência de ferro e de anemia”.


Apesar de ser normal que as unhas mudem de aparência de tempos em tempos, caso tenha manchas ou pontos brancos nas unhas, é essencial que procure ajuda médica, de modo a entender o que se passa.


Fonte: Notícias ao Minutos

Covid-19: Pernambuco espera vacinar todos os adultos com primeira dose até setembro, diz secretário

 

Foto: Reprodução/TV Alepe


 Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa terça-feira (29), o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que Pernambuco espera vacinar toda a população adulta com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 até setembro.


A aplicação da segunda dose em todos os adultos deverá ser feita até dezembro deste ano, acrescentou Longo.


“Essa é a nossa expectativa, caso se mantenham as entregas. Se houver aceleração das entregas, pode ser que acelere esse processo também de vacinação e se consiga fazer antes”, explicou o secretário aos deputados estaduais.


A previsão de entrega das doses do Ministério da Saúde constantemente vem sendo reduzida. Em junho, por exemplo, foram feitas cinco reduções pela pasta. Em maio, eram esperadas para junho um total de 52,2 milhões de doses. O total, no entanto, caiu para 37,9 milhões. A expectativa, a partir de contrato, é de até 560 milhões de doses até o fim deste ano.


Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) indicam que há 7,2 milhões de pessoas em Pernambuco com 18 anos ou mais aptos a receber a vacina contra a Covid-19.


Até a terça-feira, 3.044.157 pernambucanos receberam a primeira dose. Já aqueles que completaram o esquema vacinal somam 1.067.602 com a segunda dose e 28.190 com a vacina da Janssen, de dose única. O total de doses aplicadas, portanto, corresponde a 4.139.949.


A cobertura vacinal completa alcançou a marca de 15,2% da população adulta do Estado, entre segunda dose e dose única.


A declaração de Longo foi publicada no Diário Oficial da Alepe desta quarta-feira (30).


Balanço

André Longo também destacou a expansão de leitos para Covid-19 nos quatro primeiros meses de 2021 na rede hospitalar. 


Dados apresentados pelo gestor aos deputados estaduais indicam que o total de leitos saltou de 923 no início deste ano para 1.645 no final de abril. Segundo Longo, essa expansão do atendimento foi uma das ações responsáveis pela queda nos índices de morte pela doença em Pernambuco.


“Estamos entre os cinco estados com menor taxa de letalidade do Brasil, disputando o segundo lugar com Alagoas. O Governo teve a coragem de resistir ao negacionismo e aos discursos fáceis e realizou os investimentos necessários na implementação da rede”, avaliou.


Ainda de acordo com o secretário, foi alcançado um maior controle sobre a transmissão da doença da metade do mês de junho em diante no Estado.


“Quando a taxa de transmissão (Rt) está abaixo de 1, há uma tendência de desaceleração. Chegamos a 0,8 nesta semana. A ocupação de UTIs baixou de 79%, na semana passada, para 73%, na atual”, informou.


Com esse cenário, a Secretaria de Saúde já avalia que leitos para Covid-19 em algumas unidades hospitalares poderão ser destinados a outras enfermidades, a partir de julho.


“Em alguns grandes hospitais do Recife, como Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Barão de Lucena, teremos que devolver os leitos para as áreas 'não Covid' porque não podemos deixar que se formem filas no atendimento a vítimas de outras doenças”, avisou o gestor.


Para o segundo semestre, está planejada a retomada de cirurgias eletivas e o aumento de transplantes de órgãos – serviços que foram prejudicados pela pandemia. “Mas o remanejamento de vagas irá acontecer de forma lenta e gradual, pois estamos em alerta para o surgimento de variantes, como ocorreu com a P.1, que teve origem no Amazonas”, pontuou.


Fonte: Portal Folha de Pernambuco

Jaboatão inicia vacinação contra Covid-19 de pessoas a partir de 45 anos

 

Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco


 O município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), iniciou, nesta quarta-feira (16), a vacinação contra a Covid-19 para o público a partir de 45 anos.


O novo grupo já pode receber a primeira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer nos nove pontos de imunização espalhadas pela cidade.


A dona de casa Maria Lúcia de Oliveira, 45, foi vacinada no ponto instalado no Centro Cultural Miguel Arraes, no bairro de Prazeres.


“A sensação é maravilhosa. Estava há tempos esperando por isso. Agora é só aguardar a segunda dose, daqui a três meses”, afirmou.


De acordo com a coordenadora do programa municipal de imunização de Jaboatão, Jeane Tavares, a previsão é vacinar 45 mil pessoas do novo grupo. "Abrimos o cadastro ontem. Para receber a vacina é preciso trazer um comprovanete de residência referente ao município de Jaboatão", orientou. 


“Com o aumento da demanda, ampliamos os pontos de vacinação aos sábados. Além dos nove drives, abriremos mais seis postos fixos em unidades de saúde”, aponta a coordenadora. Neste sábado (19), os novos pontos funcionarão das 8h às 16h, na Policlínica José Carneiro Lins, em Prazeres; nas Unidades de Saúde da Família (USFs) Jardim Jordão, Vietnã, Massaramduba do Campo e Odorico Melo; e no Complexo Administrativo, no bairro de Jardim Jordão.


Além dessa nova faixa etária, Jaboatão continua vacinando todos os grupos prioritários listados no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) do Ministério da Saúde. O cadastramento deve ser feito pelo site deolhonaconsulta.jaboatao.pe.gov.br ou pelo aplicativo De Olho na Consulta.


O atendimento ao público é feito das 8h30 às 17h, de segunda a sexta-feira, nos seguintes locais: Casa da Cultura, em Jaboatão Centro; Praça Murilo Braga, em Cavaleiro; escolas municipais Iraci Rodovalho, no Curado, e Benjamin Constant, no Socorro; Centro Cultural Miguel Arraes, em Prazeres; Faculdade Metropolitana, Shopping Guararapes, Sesc e UniFG, no bairro de Piedade.


Fonte:  Daniel Medeiros

Cientistas desenvolvem vacina que protege contra diferentes espécies de coronavírus e suas variantes

 

  

Foto: Simon Wohlfahrt/AFP


 A pandemia do coronavírus só chegará ao fim quando a maior parte da população estiver imunizada, dizem especialistas. Mas, até atingir as taxas de 60% a 70% estimadas como necessárias para gerar a chamada imunidade coletiva -diminuindo assim a chance do vírus infectar novas pessoas e se disseminar-, novas variantes vêm surgindo no Brasil e no mundo.

 

Com isso, as produtoras de vacinas, o único fármaco comprovadamente eficaz contra a Covid-19, buscam constantemente atualizar os seus imunizantes, garantindo assim a proteção mesmo se novas cepas do vírus surjam.

 

Diante disso, uma vacina universal eficaz contra todas as formas do vírus conhecidas e até mesmo, por que não, as ainda desconhecidas e que podem ser potencialmente perigosas, seria o sonho de todo laboratório que pesquisa os imunizantes.

 

Não mais. Cientistas da Universidade de Duke e da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos Estados Unidos, desenvolveram uma vacina chamada "pancoronavírus", isto é, eficaz contra diferentes espécies dessa família viral e suas variantes.

 

O artigo descrevendo a nova plataforma foi capa da revista científica Nature, uma das mais prestigiadas, no último dia 10 de maio.

 

Para encontrar uma fórmula mágica da vacina capaz de reconhecer todas essas formas distintas do patógeno, os pesquisadores se debruçaram justamente sobre o mecanismo de entrada do vírus nas células: a proteína S do Spike, também chamada de espinho ou espícula.

 

Essa proteína funciona como uma chave para a fechadura no hospedeiro, uma região presente na superfície celular de muitas das células que compõem o nosso e organismo de outras espécies animais. Chamada de região de ligação do receptor (RBD, na sigla em inglês), o grupo mapeou as diferentes moléculas nessa área e encontrou uma em comum em todos os tipos de vírus.

 

Ao mesmo tempo que a RBD serve para o vírus se ligar às células e infectá-las, ela também é uma região importante de ligação com os anticorpos que tentam impedir sua entrada.

 

A vacina foi então formulada para induzir a resposta imune de anticorpos que se ligam contra essa região em todos os vírus, chamados de anticorpos neutralizantes cruzados. Ela é composta por fragmentos de proteína aglutinados em nanopartículas, que transportam as proteínas ao organismo.

 

Nas células, as nanopartículas liberam a proteína S no plasma, onde ela é traduzida pelo maquinário celular e reconhecida pelo sistema imune -tecnologia similar é utilizada pela empresa de biotecnologia norte-americana Novavax.

 

Quando o coronavírus verdadeiro infectar o organismo, o corpo estará preparado para uma resposta imune, facilitada ainda mais pela adição de um adjuvante à fórmula, que potencializa a produção de células de defesa.

 

Para investigar se a vacina realmente induzia à produção desses anticorpos, cinco macacos da espécie Cynomolgus fascicularis (encontrado no sudeste asiático, também conhecido como macaco-cinomolgo ou caranguejeiro) foram inoculados com a vacina universal, com uma substância placebo ou ainda com uma fórmula que imita as vacinas de mRNA já em uso contra a Covid-19.

 

Em todos os macacos imunizados com a vacina pancoronaviral, a resposta imune gerada por anticorpos IgG que se ligam à RBD foi elevada, maior do que em relação aos animais que receberam o mímico da vacina de mRNA. Nos indivíduos que receberam placebo, não houve produção de anticorpos.


Ainda, a taxa de anticorpos neutralizantes, tidos como um, mas não o único, dos correlatos de proteção contra o Sars-CoV-2, foi significativamente maior após a imunização com a vacina conjugada em comparação às vacinas de RNA mensageiro. Ela também foi muito superior quando comparada ao nível de anticorpos em indivíduos com infecção prévia para o coroanavírus.

 

Os mesmos anticorpos neutralizantes tiveram sucesso em bloquear a ação da variante britânica (B.1.1.7) e da P.1, embora essa taxa tenha sido menor no caso da variante sul-africana (B.1.351), conhecida por ter uma mutação que reduz a ação de anticorpos.

 

A vacina protegeu 100% dos macacos imunizados quando inoculados com as diferentes espécies do coronavírus contra a infecção, enquanto naqueles que receberam o placebo ou até mesmo com o imunizante de mRNA.

 

"Basicamente, o que fizemos foi fabricar várias pequenas cópias do coronavírus para induzir uma resposta imune elevada do corpo. O que vimos foi não apenas uma proteção contra a infecção, mas também a indução de uma resposta imune cruzada para as diferentes proteínas S dos coronavírus", explicou o pesquisador Barton Haynes do Instituto de Vacinas para Humanos da Universidade de Duke e autor principal do estudo.

 

Um estudo sobre evolução do Sars-CoV-2, feito por pesquisadores também da Universidade da Carolina do Norte, mas não envolvidos neste trabalho mostrou que eventos de passagem de coronavírus de outros animais para humanos ocorreram diversas vezes na história evolutiva da família.

 

Assim, a pesquisa da vacina "pancoronavírus" pode ajudar também a prevenir e rapidamente conter futuras pandemias do coronavírus, diz Haynes. "Já tivemos três pandemias de vírus relacionados ao Sars nos últimos 20 anos, então existe a necessidade em desenvolver vacinas eficazes que podem se ligar a esses patógenos antes da próxima pandemia."


Fonte: Folhapress

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