Dos quatro principais serviços de telecomunicações no país – telefonia fixa, móvel, TV paga e acesso a internet – a banda larga fixa é o único que mantém algum crescimento no número de acessos. Em maio, conforme balanço divulgado pela Anatel nesta terça, 12/7, o total de acessos em serviço chegou a 26,04 milhões.
Mas em que pese o avanço em passos modestos – em 12 meses, o número de conexões em banda larga fixa cresceu 4,3% - o que muda muito mas devagar é o panorama geral desse mercado. A concentração é a regra, com os grupos econômicos ligados às concessionárias do STFC mantendo larga vantagem sobre os demais.
Assim é que a Telecom Americas (Net/Embratel/Claro), a Telefônica/Vivo e a Oi detém 22,04 milhões dos assinantes de internet fixa no país – ou seja, 84,6% do mercado. Há crescimento de provedores pequenos, com menos de 50 mil assinantes, que juntos representam 9,7% do total. Mas comparado há 12 meses atrás, a concentração aumentou – notadamente pela compra da GVT pela Telefônica.
Mas se a forte concentração do mercado é relevante em tempos de discussão sobre a imposição de planos com limites de dados na internet fixa, outro dado do balanço mensal da Anatel merece destaque. Em conjunto, as empresas sustentam que as concessões do STFC estrangulam os negócios. Mas são as redes legadas da privatização que ainda respondem por mais da metade desses acessos: 51,22% da banda larga passa por redes xDSL.
(Convergência Digital)
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