Foto: Reprodução/Surrealista
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O corpo de uma mulher foi encontrado em estado impressionante de conservação em uma área de Permafrost no Ciclo Ártico, próximo á Rússia. Ela tinha sido enterrada em uma espécie de “casulo”, coberto de peles de animal e cobre, o que acidentalmente mumificou o corpo, deixando cabelo e até mesmo os cílios intactos. Mesmo que vestígios de cobre tenham esverdeado a pele dela, o rosto ficou tão conservado que foi uma das únicas evidências do sexo do corpo. “Alguns ossos ficaram mal preservados, dificultando saber o gênero, mas pela face conseguimos ver claramente que é uma mulher”, afirmou o arqueologista Alexander Gusev, do Centro de Pesquisa do Ártico, em entrevista ao jornal russo The Siberian Times.
A idade da mulher, segundo cálculos dos cientistas, era de 35 anos. Ela foi enterrada junto a mais de 30 homens, o que leva a acreditar que fazia parte de uma civilização medieval de caça e pesca da região polar já estudada pelo centro de pesquisa.
O fato de ser a única mulher no meio de tantos homens, além da maneira como foi internada, leva a crer que ela tinha algum tipo de poder em relação aos outros.
Próximo à ela, o corpo de um pequeno bebê foi encontrado. Os pesquisadores descartam, porém, qualquer possibilidade de parentesco entre ambos. Agora, junto a um time de universidade da Coréia do Sul, os especialistas buscam reconstruir o rosto da múmia e entender melhor como funcionava aquela cultura.
Fonte: Surrealista
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