Carlos Barria/Reuters |
O FBI, polícia federal dos Estados Unidos, abriu nesta quinta-feira (4) uma investigação contra a "cidadã chinesa" que foi presa no último sábado (30), acusada de espionagem, ao tentar entrar no resort de Mar-a-Lago, do presidente Donald Trump, com um pendrive contendo um malware.
Identificada como Yujing Zhang, de 32 anos, a mulher teria se aproximado de um agente do Serviço Secreto que fazia a verificação de segurança dos visitantes de Mar-a-Lago, na Flórida, exibindo dois passaportes e disse que queria ir até a piscina. No entanto, as autoridades não encontraram seu nome na lista de acesso permitido. De acordo com a investigação, Zhang também fez declarações falsas e foi pega carregando quatro telefones celulares, um disco rígido, um laptop e o aparelho com o programa malicioso.
Inicialmente, a mulher afirmou que estava no local para participar de um evento organizado por um grupo conhecido por "Associação Sino-Americana das Nações Unidas". Porém, não havia nenhuma programação do tipo no resort. Hoje, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, confirmou a detenção e afirmou que o governo já ofereceu assistência consular à cidadã após ter recebido uma notificação do cônsul-geral chinês em Houston sobre a prisão.
O FBI investiga se Zhang está envolvida em uma suposta missão de inteligência chinesa. Ela pode ser punida com até cinco anos de prisão e uma multa no valor de US$350 mil.
Fonte: ANSA
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