Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Uma jovem de 22 anos foi encontrada morta com marcas de agressões provocadas por golpes de taco de beisebol, na cidade de Itapoã, no Distrito Federal. O caso ocorreu no domingo (9) e o companheiro da mulher é o principal suspeito de cometer o crime. O homem, que tem 23 anos, já foi denunciado outras cinco vezes por violência doméstica contra a vítima.
Segundo relata o Corpo de Bombeiros, Larissa Pereira do Nascimento foi encontrada já sem vida, por volta das 11h, na cama de uma residência localizada na quadra 6 do condomínio Del Lago.
O suspeito do feminicídio fugiu após o crime, mas foi localizado pela Polícia Militar no início da noite de domingo (9), na casa em que o pai mora.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, o homem já havia sido denunciado cinco vezes por violência doméstica contra a companheira e chegou a ser preso no dia 5 de abril. Ele tem antecedentes criminais por roubo, furto, receptação e tentantiva de homicídio e usava tornozeleira eletrônica.
Agressões
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por vizinhos e esteve no local pouco depois das 5h da manhã. Aos investigadores, testemunhas disseram que ouviram a vítima gritar: “para, para, para de me bater, deixe eu ir”, durante a madrugada.
Aos militares, a mãe do rapaz chegou a afirmar que nada estranho ocorria na casa. O registro policial aponta ainda que, ao amanhecer do dia, o suspeito, a mãe e um irmão dele sentaram na calçada para discutir o que fariam com a vítima.
No relato, lê-se: ‘mãe, ela está morta, eu matei ela, eu não quero ir preso'”. Só às 10h30, o Corpo de Bombeiros foi acionado e localizou a jovem bastante ferida.
De acordo com a ocorrência dos bombeiros, as equipes constataram que ela tinha morrido há cerca de 30 minutos. O jovem já havia deixado o local. Com o impacto das agressões, um dos olhos da vítima estava fora da cavidade ocular. Além disso, o corpo de Larissa apresentava múltiplas lesões.
Mais violência
No mês passado, o rapaz foi preso por lesão corporal, injúria, ameaça e dano qualificado contra Larissa. No entanto, foi solto em audiência de custódia, mediante uso de tornozeleira eletrônica, segundo informações da Polícia Civil.
Na época, a vítima chegou a conseguir medidas protetivas contra o rapaz. Contudo, voltou a viver com ele, conforme apontam as investigações. Ainda em abril, a jovem desistiu do pedido e, no dia 1º de maio, as medidas foram revogadas pela Justiça e o processo acabou arquivado.
Fonte: Mais Goiás
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