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Se há quem prefira a primeira fritura, aquela da qual as batatas fritas saem ‘limpinhas’, fritas no óleo estrado, outros apontam que a terceira fritura de uma dose de óleo é que é a mais saborosa e crocante, pois conta já com algum sabor dos anteriores alimentos que por ali passaram.
O Lavanguardia explica que sim, o melhor óleo é aquele que já aqueceu e fritou por duas ou três vezes, isto porque o óleo precisa de se ‘abrir’. Mas atenção que tudo depende do alimento frito já que, com quanta mais gordura contar, menos propício fica o óleo para os próximos usos.
Ao fim da terceira, quarta no máximo, o óleo já deu o que tinha a dar. Será assim?
Especialistas garantem que não. Se separar o óleo utilizado dos resíduos desagregados durante a fritura, e o deixar arrefecer bem antes de o voltar a guardar, o óleo de fritar as batatas pode durar até sete meses, aponta Brígida Jiménez, doutorada em farmácia.
Tal como acontece em específico nas batatas por ser um alimento baixo em gorduras que não ‘suja’ muito o óleo de fritar. O mesmo não ocorre com a fritura de peixe ou mesmo carne, em que ocorre a libertação de várias gorduras que põem em causa a próxima utilização daquele mesmo óleo.
Para saber, em cada caso, quando é que o óleo já deu o que tinha a dar, atente na quantidade de bolhas que são formadas durante a fritura: se forem muitas, poderá estar na altura de mudar o óleo. O próprio sabor do alimento altera-se quando é frito num óleo de baixa qualidade.
Posto isso, será boa ideia manter um frasco específico para cada óleo a reutilizar: o do peixe e o da carne (um para cada, para se evitar a mistura de sabores) serão usados mais uma, duas ou três vezes, provavelmente, já o das batatas fritas, vale a pena manter separado, por ser muito mais duradouro.
Fonte: Notícias ao Minuto
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