Foto: Divulgação
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O preto, o branco e o vermelho na camisa, nos cabelos, nas unhas, nos detalhes da casa e até nos dentes refletiam a alma de Jairo Mariano da Silva, o Bacalhau de Garanhuns. Apaixonado pelo Santa Cruz, um dos torcedores mais simbólicos do clube faleceu na manhã desta quarta-feira (4), aos 77 anos. Bacalhau chegou a passar cerca de um ano internado para tratamento de Alzheimer e de um quadro de depressão, mas há dois meses recebeu alta e fazia o acompanhamento em casa. Nesta quarta, sentiu-se mal, foi socorrido às pressas, mas já chegou sem vida ao hospital.
Presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior falou com a Folha de Pernambuco sobre a relação do clube com o torcedor símbolo coral.
“Muita reverência! Respeito por toda trajetória que ele construiu como torcedor. Como diz hoje em dia, ele era um torcedor raiz, que não queria aparecer. Não tinha isso de rede social. Fazia as coisas pelo Santa por amor, paixão... Infelizmente vinha doente há algum tempo. Sempre que pude ajudar, fiz. Uma perda enorme por tudo que simbolizava. Mas, ele deixa um legado. De torcer em paz, de acreditar no clube”, declarou Tininho.
O velório de Bacalhau acontece nesta quarta e o sepultamento na quinta-feira (5), às 16h, no cemitério São Miguel, em Garanhuns. O caixão e o túmulo, nas cores do Mais Querido, foram escolhidos por ele em vida. O Santa Cruz decretou luto oficial de três dias e prepara uma homenagem ao torcedor para a partida contra o Remo/PA, no domingo (8).
“Por mais que façamos a homenagem, ainda é muito pouco por tudo que ele simbolizava como torcedor coral. Dificilmente vamos ver algum torcedor com o mesmo amor e paixão que ele tinha pelo Santa Cruz”, disse o presidente tricolor.
Ao longo dos anos, Bacalhau tornou-se um torcedor símbolo da apaixonada massa coral. Chegou a pedalar de Garanhuns ao Recife para acompanhar o Tricolor em campo.
Fonte: Folha de Pernambuco
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